osteopatia Leonardo mósca

Osteopatia

A osteopatia é um método manual de avaliação e tratamento das disfunções de mobilidade articular e tecidos em geral. Foi criada pelo médico americano Andrew Taylor Still (1828-1917). Está baseada na anatomia, biomecânica, na fisiologia e semiologia e não há receitas, mas sim um tratamento que se baseia nas particularidades de cada paciente. Enfatiza a relação entre estrutura e função e favorece a capacidade do corpo de auto-cura.

O tratamento é realizado individualmente e, na maioria das vezes, o paciente já sente os resultados na primeira sessão. O paciente é visto como um todo e todas as suas possíveis queixas são avaliadas e correlacionadas.

Hoje em dia a osteopatia é praticada em diversos países e indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil a osteopatia é uma especialidade da fisioterapia reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Podemos destacar entre as principais indicações: lombalgias (dor na coluna lombar), cervicalgias (dor na região do pescoço), dorsalgias (dor na região torácica), dores de cabeça, dores em membro superior e inferior, hérnias de disco, ciáticas,  entre outras.

Método Mckenzie - Mechanical Diagnosis and Therapy (MDT)

O método desenvolvido pelo fisioterapeuta neozelandês Robin Mckenzie é um protocolo de avaliação e tratamento para problemas de coluna e extremidades. Depois de uma avaliação criteriosa, o terapeuta consegue classificar o problema do paciente e indicar um exercício específico para o alívio da dor e orientar o paciente para que ele mesmo trate de seu problema. Esse é um dos diferenciais do método que tem um enfoque em tornar o paciente o mais independente possível ajudando-o a entender qual o melhor caminho para a sua reabilitação.

Mckenzie MDT
PILATES

Pilates

O método criado pelo alemão Joseph Pilates, inicialmente chamado de contrologia, permite um fortalecimento do corpo sem gerar tensões e desequilíbrios musculares. O trabalho de postura e alongamento associado à respiração tem um ótimo resultado para alívio das dores. Atualmente, além de ser praticado por pessoas que buscam uma melhor forma física, é utilizado como reabilitação e tratamento para uma grande variedade de patologias.

Na infância, Joseph Pilates sofreu com asma, raquitismo e febre reumática. Quando cresceu aprofundou seus estudos em anatomia, fisiologia e acabou desenvolvendo seu método, superando as limitações do seu corpo. Teve vida longa e saudável e morreu aos 87 anos, tentando salvar seus equipamentos de um incêndio em seu estúdio.

Educação em Dor

O processo de educação em dor consiste em alterar o conhecimento dos pacientes sobre seu estado de dor e modificar seus conceitos sobre a dor, baseando-se com o que há de mais atual em pesquisas na área de neurociência e neurofisiologia da dor. Normalmente a maioria dos pacientes apresentam conhecimentos distorcidos e menos atualizados sobre como encarar a dor. Isso acaba causando um padrão de evitação e medo diante de uma dor, o que pode levar a menor tolerância à dor e piores estratégias de enfrentamento. O resultado normalmente é um quadro em que a dor torna-se crônica e cada vez mais difícil de tratar. A educação acaba desmistificando e encorajando os pacientes a terem uma vida com menos limitações. E cada vez mais a literatura científica prova que esse processo tem melhores resultados quando comparados a tratamentos mais conhecidos, principalmente em casos de dor crônica.

Educação em dor